Mergulhados em demandas complexas, trabalhando em equipes reduzidas e/ou dirigidos por gestores compreendem pouco a necessidade do diálogo intersetorial, muitos profissionais de equipamentos públicos e organizações da sociedade civil se veem impossibilitados de participar de espaços de articulação indispensáveis para o fortalecimento das políticas e concretização dos direitos.
Mas que instâncias de participação e articulação são essas? A rede socioassistencial é um destes espaços que se configura como um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, que ofertam e operam benefícios, serviços, programas e projetos nos territórios.
Em rede os profissionais aprofundam expressões da questão social, conhecem mais sobre os projetos ofertados, trocam serviços e elaboram estratégias para o enfrentamento dos desafios territoriais. Esta conexão favorece a proteção social dos usuários, pois considera o cidadão e a família como sujeitos protagonistas e ainda contribui para a superação da fragmentação das políticas. De acordo com a Política Nacional de Assistência Social, outro proveito de se participar da rede socioassistencial é a oferta integrada de serviços que evita paralelismo, dispersão de recursos e ainda previne riscos, vulnerabilidades e vitimizações às famílias.
E você... conhece e participa da rede socioassistencial do território em que atua?
Mônica Bolzan, assistente social, pós graduada em políticas sociais, atua há mais de 10 anos em organizações da sociedade civil em projetos de assistência social, educação e saúde.
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